GESTÃO DE TURISMO

Projeto Político Pedagógico

Arquivo do Projeto Político Pedagógico Vigente
Perfil Profissional

Prefeituras e empresas do trade turístico solicitam trabalhos relacionados à elaboração de projetos voltados à prática da gestão mercadológica, assim como a oferta da própria formação (nível superior) em turismo. Ao observar tais demandas e as mudanças no cenário nacional quanto à oferta de cursos superiores, delineou-se o perfil do egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da Universidade do Estado de Mato Grosso.

 

De acordo com o “Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia”, o Tecnólogo em Gestão de Turismo deve estar apto a diagnosticar, planejar, gerenciar e comercializar produtos e serviços turísticos, de agenciamento e de transporte turístico, analisando seus impactos na comunidade receptora, com o objetivo do desenvolvimento do turismo sustentável; gerir pessoas e conflitos, na busca de serviços turísticos de qualidade e que desenvolvam a interação entre os povos, respeitando suas diversidades; e, elaborar, implantar, gerenciar e avaliar políticas, programas, projetos, ações e modelos de negócios inclusivos na área de turismo. (Brasil, 2024)

 

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da UNEMAT deverá compreender o ambiente do mercado de trabalho no qual está inserido, e nesse sentido, durante a sua formação será estimulado a observar, analisar, propor e atuar em soluções para as situações reais, especialmente, no âmbito local e regional; aplicar conhecimentos técnicos relacionados aos processos de elaboração de projetos, planejamento e gestão, tanto no setor público quanto no privado, de espaço, serviços e destinos turísticos; entender de processos de biossegurança e legislação na prestação de serviços e organização de espaços turísticos; e, utilizar ferramentas de marketing e ferramentas tecnológicas na inovação e comercialização do produto turístico e de destinos turísticos. (Brasil, 2024)

 

Por fim, a construção do perfil do egresso almeja que este também encontre no empreender uma alternativa econômica durante e após a sua formação acadêmica, a partir da percepção da aplicabilidade das teorias e práticas do curso na sua realidade atual.

 

Candidato(a) à Área

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, os campos de atuação para o Tecnólogo em Gestão de Turismo são:

·                 Agências e operadoras de turismo receptivo e emissivo;

·                 Centros de recepção e informações turísticas;

·                 Companhias aéreas; Cruzeiros marítimos; Empresas de eventos;

·                 Empresas de hospedagem, recreação e lazer;

·                 Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assessoramento técnico e consultoria;

·                 Cooperativas de serviços turísticos;

·                 Órgãos públicos com atuação na área;

·                 Instituições de ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

 

A ocupação estabelecida pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e destacada no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia para formados no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo é: Gerente de Turismo. Além de Gerente de Turismo, a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) aponta como sinônimos de Gerente de Turismo: Gerente de Operações de Turismo, Gerente de Produtos de Turismo, Gerente Operacional de Turismo e Tecnólogo em Gestão de Turismo.

Competências e Habilidades do Profissional

A construção pedagógica deve priorizar uma formação com competências e habilidades úteis na realidade do acadêmico, a ponto de capacitar e qualificar autônomos locais e apontar para sua participação no desenvolvimento turístico local. Com uma linguagem objetiva e palpável, abandonar, quando possível, o nível de abstração das habilidades a serem alcançadas e dos conteúdos das disciplinas.

 

Além disso, estimular os acadêmicos a entender o que precisam para melhorar sua vida e encontrar no curso o sentimento de pertencimento e incluir o máximo possível atividades de cunho prático, desde os primeiros semestres da formação.

Metodologia

2.1       Relação entre Ensino, Pesquisa e Extensão

 

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo entende que a Faculdade de Ciências Agrárias, Biológicas e Sociais Aplicadas constitui-se em unidade de planejamento e de articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, congregando o conjunto dos cursos independentemente das áreas do conhecimento e das modalidades dos cursos a ela vinculados.

 

O ensino, a pesquisa e a extensão serão avaliados, observando as habilidades, conhecimentos e competências do acadêmico, adquiridas dentro e fora do ambiente da universidade, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

 

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo preza pela interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade por meio da participação e do contato com as questões complexas contemporâneas presentes no contexto social, em especial, onde o curso é ofertado, Vila Bela da Santíssima Trindade, situada no Vale do Guaporé.

 

A cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade foi fundada no ano de 1752, por Dom Antônio Rolim de Moura, para ser a primeira capital de Mato Grosso. Em 2022, o município tinha 16.774 residentes (IBGE, 2022).

 

As principais atividades econômicas da localidade são agricultura e pecuária, mineração e turismo. A atratividade turística deriva da existência de diversos atrativos naturais e histórico-culturais, a exemplo da Festança que envolve quatro celebrações: a do Divino, São Benedito, Mãe de Deus e Santíssima Trindade, nas quais se dança o Congo e o Chorado (Ariano, 2021). No aspecto ecológico, reforça-se que a região é detentora dos três biomas: o Cerrado, o Pantanal e a Floresta Amazônica.

 

O ensino, a pesquisa e a extensão estarão voltados para a formação cidadã dos estudantes e constituídos pela vivência dos seus conhecimentos, que, de modo interprofissional e interdisciplinar, seja valorizada e integrada à matriz curricular num esforço contínuo de revisão das práticas didático-pedagógicas para atender às especificidades do local.

 

Espera-se que o desenvolvimento da capacidade empreendedora e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, estejam presentes na formação acadêmica, possibilitando a produção de bens e serviços e a gestão de processos em suas inter-relações geográficas, sociais e econômicas. As questões teóricas devem proporcionar um embasamento tal, que o profissional possa refletir, mas sobretudo, agir sobre o turismo, e seu impacto social engajado na direção da economia, do desenvolvimento tecnológico e do respeito à diversidade ambiental.

 

Espera-se que a relação entre ensino, pesquisa e extensão, proporcione ao profissional a busca pela qualidade das atividades turísticas e das empresas de turismo, bem como a

maximização dos efeitos positivos e minoração dos efeitos negativos que o turismo produz sobre a sociedade e sobre o meio ambiente.

 

A formação em laboratórios, visitas técnicas e aulas de campo possibilitam aos profissionais em turismo desenvolver a capacidade de instalar a competência com o manejo de técnicas e instrumentos em condições novas e desafiadoras. E, que tais experiências sejam estímulo para pesquisa e extensão, buscando com criatividade soluções para desafios da área.

 

Acredita-se que, quanto mais integradas estiverem as ações de ensino, pesquisa e extensão, mais integralmente estará sendo formado o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo para o mundo do trabalho. Neste contexto, atividades como, participação em projetos de iniciação científica/pesquisa, ações e projetos de extensão, são instrumentos que contribuem significativamente para formação do egresso.

 

2.2  Integração com a Pós-graduação

 

Acreditando na relevância da educação continuada em tempos de grande dinâmica econômica, social, cultural, tecnológica, espacial, em todo o mundo, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo tem a expectativa de ofertar cursos em nível de pós-graduação lato sensu nas áreas de Turismo e Hospitalidade, Gestão de Empresas Turísticas, Planejamento Turístico, entre outras.

 

O corpo docente dispõe de profissionais com pós-graduação em nível de mestrado e doutorado e com experiência na coordenação e participação de projetos de pesquisa e de extensão, consolidados atualmente no Laboratório de Turismo (LABTUR) e Grupo de Pesquisa Turismo, Cultura e Meio Ambiente (TUCUM), registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

Os acadêmicos do curso de Tecnologia em Gestão de Turismo de Vila Bela da Santíssima Trindade têm oportunidade de decidirem sobre o futuro profissional, seja dando continuidade na carreira acadêmica atuando como professor ou pesquisador universitário ou ingressando no mercado de trabalho, pelo estímulo à dedicação aos estudos e participação nas atividades de pesquisa e extensão embasados nas seguintes linhas de pesquisa:

 

Planejamento e Gestão de Destinos Turísticos: desenvolver estudos que subsidiem o planejamento e gestão do turismo na Região Centro-Oeste; analisar impactos na comunidade receptora com ênfase no desenvolvimento do turismo responsável; avaliar políticas públicas que afetam o turismo e o desenvolvimento de destinos; pesquisar sobre mecanismos de conservação da sociobiodiversidade em áreas turísticas naturais.

Sociedade, Tecnologia e Inovação: compreender o uso das tecnologias digitais na sociedade; analisar a influência das mídias digitais no setor de turismo; entender a relação entre o mundo físico e virtual e seus impactos nos setores público e privado e organizações da sociedade civil; investigar o uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação para melhorar a gestão e a experiência dos turistas.

Turismo e Gestão Social: pesquisar sobre práticas de turismo que promovem a justiça social e o bem-estar das comunidades anfitriãs; analisar iniciativas turísticas geridas pelas próprias comunidades locais; investigar novas soluções e tecnologias para resolver problemas sociais.

 

2.3      Mobilidade estudantil e internacionalização

 

A mobilidade estudantil possibilita que alunos regularmente matriculados em uma Instituição de Ensino Superior (IES) realizem temporariamente disciplinas de seu curso em outras IES, nacionais ou internacionais, mantendo-se o vínculo com a instituição de origem. Na UNEMAT são consideradas como atividades em Mobilidade Acadêmica aquelas de natureza discente-curricular, científica, artística e/ou cultural, que visem à complementação e aprimoramento da formação do discente de graduação. A Política de Mobilidade Acadêmica na UNEMAT é regida pela Resolução nº 087/2015 – CONEPE.

 

A relação próxima com a Bolívia, limitrofe ao município de Vila Bela da Santíssima Trindade, possibilita alternativa viável de realização de mobilidade com internacionalização para os acadêmicos do curso naquele país.

 

A Instrução Normativa nº 003/2019 - UNEMAT instrui a oferta de 3 (três) disciplinas de livre escolha em todos os cursos de graduação da UNEMAT, tal oferta tem como objetivo ampliar a formação do acadêmico, complementando e destacando as suas habilidades e competências. Neste contexto, fica a cargo do acadêmico a escolha do curso e IES em que irá cursar as três disciplinas, não importando a modalidade, pois os créditos são de livre escolha e podem ser cursados em qualquer curso da UNEMAT ou em Mobilidade Acadêmica em outras Instituições de Ensino Superior.

 

De acordo com a Resolução nº 087/2015 – CONEPE, discentes de outra IES em Mobilidade Acadêmica na UNEMAT serão regidos pelas normas desta IES, assim como os discentes da UNEMAT em Mobilidade Acadêmica deverão atender aos regulamentos da IES de destino.

 

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da UNEMAT trabalhará de forma intensa e coordenada no estímulo e na promoção de fluxo de alunos nos programas de intercâmbio. O atual PPC busca, por meio do grupo de disciplinas eletivas livres, facilitar a mobilidade acadêmica. Além das informações aqui citadas, a resolução e Instrução Normativa supramencionadas trazem orientações mais detalhadas sobre os procedimentos a serem adotados pelos setores administrativos da UNEMAT e pelos discentes que entrarem em mobilidade acadêmica.

 

2.4            Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem

 

Segundo Valente (2014) a presença das Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação (TDICs) têm alterado visivelmente a maneira como recebemos e acessamos as informações nos dias atuais, mas infelizmente essas mudanças ainda não tiveram a mesma magnitude em relação à educação de nossos aprendizes. Para ele, a educação ainda utiliza a mesma estrutura educacional do século XIX, emissor-receptor, tendo o professor como protagonista principal, detentor do conhecimento e objetivando atender a massa por meio de depósito de informação, ilustrada por Freire (1970) como educação bancária.

Portanto, a questão fundamental no mundo atual é saber como prover a informação, de modo que ela possa ser interpretada pelos aprendizes e convertida em conhecimento. Um mundo onde a educação tem um papel fundamental e o compromisso de ajudar o aprendiz, ao dar sentido, significação e apropriação das informações produzidas pela humanidade. Para tanto, o professor é figura indispensável, pois conforme afirma Moran (2000), a inovação não se restringe a utilização das TDICs, mas sim a maneira como o professor apropria-se dos recursos tecnológicos para criar mecanismos que superem a reprodução de informações e levem a produção do conhecimento.

Nesse contexto, as TDICs podem ser extremamente úteis como ferramentas cognitivas no processo de ensino-aprendizagem, desempenhando diferentes papéis como no uso de softwares, na construção de narrativas digitais, na educação a distância e na implantação da abordagem híbrida de ensino e de aprendizagem conhecida também como a sala de aula invertida.

Para além da sala de aula, o Tecnólogo em Gestão de Turismo também precisará valer-se das ferramentas digitais para potencializar produtos e serviços, para tanto, o domínio de ferramentas de escritório, edições de imagens e vídeos, marketing digital e virtualização da marca são fundamentais para o profissional.

A integração com as TDICs ocorre também através do contato direto com Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizados para aulas EaD, tanto na carga horária de algumas disciplinas do Curso quanto por meio de disciplinas EaD oferecidas pela Universidade para acadêmicos que sentirem dificuldades principalmente nas áreas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês) e Matemática.

Neste contexto, a UNEMAT utiliza o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) como ferramenta para registro, repositório de arquivos, ambiente de avaliação e gestão de atividades docentes.

 

2.5       Educação inclusiva

 

Para garantir o direito de todos à educação, sem distinção entre as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero, a educação inclusiva no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo será realizada atendendo aos critérios estabelecidos na Resolução nº 046/2023 - CONEPE, que trata da Política de Ações Afirmativas da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.

 

Sistema de Gestão do Curso

2.  ESTRUTURA CURRICULAR

 

2.1       Formação teórica articulada com a prática

 

Para a excelência da competência profissional de Gestão em Turismo, ele deve receber uma formação que contenha aspectos teóricos e práticos.

 

Quanto aos aspectos teóricos, espera-se que as diversas metodologias e técnicas apropriadas e instrumentalizadas pelo turismo estejam presentes na sua formação, possibilitando uma reflexão sobre o turismo e suas inter-relações geográficas, sociais e econômicas. As questões teóricas devem proporcionar um embasamento tal, que o profissional possa refletir sobre o turismo, tanto nas questões de planejamento e gerenciamento como de empreendedorismo e operacionalização de produtos e serviços.

 

A formação em laboratórios, visitas técnicas, aulas de campo, atividades de extensão e estágios supervisionados, possibilitarão aos acadêmicos de turismo desenvolverem a capacidade de instalar a competência com o manejo de técnicas e instrumentos em condições novas e desafiadoras. Desta forma, trata-se da oportunidade dos discentes e docentes integrarem as teorias assimiladas à prática por meio da reflexão-ação-reflexão, propiciando experiências construtivas e únicas para formação do futuro profissional.

 

A experiência prática trará um constante pensar sobre o “que pode fazer?”, “como fazer?”, e o “por que fazer?”, buscando com criatividade soluções para desafios da área, e a posteriori, possibilitará refletir e avaliar todas as etapas e o produto final de forma crítica e construtiva.

 

A formação teórica articulada com a prática é uma abertura para o surgimento de novos parâmetros teóricos-práticos ou práticos-teóricos nos diferentes campos da pesquisa em turismo.

I - aula teórica (código T): orienta-se pelo entrelaçamento de diversas áreas do conhecimento, para a construção de seu corpo teórico. No campo do conhecimento do Turismo, o currículo caracteriza-se e se expressa tanto na multidisciplinaridade (pela associação de disciplinas), como especialmente, na interdisciplinaridade (pela interação e construção de interconexões de disciplinas). Os créditos teóricos podem ser presenciais ou EaD, conforme definido em cada disciplina. Para as aulas EaD, deverá ser utilizado Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA definido pela Universidade.

II - aula de campo, laboratório e/ou prática como componente curricular (código P): abrangem estudos localizados nos respectivos espaços de fluxo turístico, compreendendo visitas técnicas, inventário turístico, laboratórios de aprendizagem e de estágios não obrigatórios.

 

5.2    Núcleos de formação

 

5.2.1    Núcleo de estudos de formação geral e humanística

 

O núcleo de estudos de formação geral e humanística está relacionado com os aspectos geográficos, tecnológicos e culturais, que conformam as sociedades e o mundo do trabalho. Esse núcleo é fundamental para a compreensão do mundo do trabalho, contribuindo para o entendimento do turismo e o papel do profissional na atualidade.

 

5.2.2    Núcleo de estudos de formação específica

 

O núcleo de estudos de formação específica relaciona-se ao eixo tecnológico Turismo, Hospitalidade e Lazer e as áreas tecnológicas Acolhimento e Hospedagem, Apoio Técnico a Eventos, Atividades Turísticas, Recreação e Sociabilidade e Serviços de Gastronomia.

O núcleo também inclui fundamentos de Turismo, Lazer e Hospitalidade, Promoção de Eventos, Gestão de Negócios e Oferta de Serviços para melhor atender às necessidades do perfil que o mercado e a região exigem, além das áreas que a elas contribuem, e estabelecem relação com o turismo como a administração, comunicação, marketing, direito, economia e finanças, além de noções de língua inglesa. Refere-se aos conteúdos teórico-práticos localizados preferencialmente nos respectivos espaços de fluxo turístico, compreendendo visitas técnicas, inventário turístico e laboratórios de aprendizagem.

Durante os estudos de formação específica, o acadêmico será levado a refletir sobre a aplicação do conhecimento na sua vida e na realidade que o circunda. O conhecimento específico deverá ser aproveitado na sua realidade imediata e com aplicação para provocar uma mudança social, econômica, política ou outra, no seu entorno.

 

5.2.3    Núcleo de formação de livre escolha

 

O núcleo de estudos de livre escolha do acadêmico objetiva ampliar a sua formação, com opção de disciplinas específicas que atendam interesses individuais. Nessa unidade os créditos serão de livre escolha do aluno e deverão ser realizados em outros cursos tanto da UNEMAT, quanto de qualquer outra instituição de ensino superior.

 

UC I – FORMAÇÃO GERAL E HUMANÍSTICA

 

Área

 

Disciplina

 

CH Total

Carga Horária

CRÉDITOS

PRÉ- REQUISITO

Presencial

Distância

Teórico

Prático

Humanas

Geografia

60

45

15

3

1

 

Computação

Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação

60

45

15

1

3

 

Total

 

120

90

30

4

4

 

 

UC II – FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Área

Disciplina

CH

Total

Carga Horária

CRÉDITOS

PRÉ-REQUISITO

Presencial

Distância

Teórico

Prático

Sociais

Aplicadas

Administração

60

45

15

2

2

 

Sociais Aplicadas

Alimentos e Bebidas

60

45

15

2

2

Gastronomia

Sociais Aplicadas

Animação Turística

60

60

0

2

2

 

Sociais Aplicadas

Captação de Recursos

60

45

15

3

1

Planejamento e Organização do Turismo

Sociais Aplicadas

Cultura, Patrimônio e Turismo

60

60

0

3

1

 

Sociais Aplicadas

Empreendedorismo e Plano de Negócio

60

45

15

2

2

Marketing e Comunicação

Sociais Aplicadas

Fundamentos do Turismo e Hospitalidade

60

45

15

3

1

 

Sociais Aplicadas

Gastronomia

60

45

15

3

1

 

Sociais Aplicadas

Gestão de Agências de Viagens e Turismo

60

45

15

2

2

Transporte em Turismo

Sociais Aplicadas

Gestão de Eventos

60

45

15

2

2

 

Sociais Aplicadas

Gestão de Meios de Hospedagem

60

45

15

2

2

 

Sociais Aplicadas

Gestão Econômico-Financeira

60

45

15

2

2

 

Sociais Aplicadas

Gestão Social (Terceiro Setor)

60

45

15

2

2

 

Sociais Aplicadas

Legislação e Ética

60

45

15

3

1

 

Linguística, Letras e Artes

Língua Estrangeira – Inglês

60

0

60

4

0

 

Sociais Aplicadas

Marketing e Comunicação

60

45

15

2

2

 

Sociais Aplicadas

Planejamento e Organização do Turismo

60

45

15

2

2

 

Sociais Aplicadas

Transporte em Turismo

60

45

15

2

2

 

Sociais Aplicadas

Turismo e Acessibilidade

60

60

0

2

2

 

Sociais Aplicadas

Turismo na Natureza

60

45

15

2

2

 

TOTAL

 

1200

780

420

47

33

 

 

 

UC III – FORMAÇÃO COMPLEMENTAR/INTEGRADORA

Área

Disciplina

CH

Total

Carga Horária

CRÉDITOS

PRÉ-REQUISITO

Presencial

Distância

Teórico

Prático

Créditos de Extensão

 

165

 

 

 

 

 

TOTAL

 

165

 

 

 

 

 

 

UC IV – FORMAÇÃO DE LIVRE ESCOLHA

Área

Disciplina

CH

Total

Carga Horária

CRÉDITOS

PRÉ-REQUISITO

Presencial

Distância

Teórico

Prático

Qualquer Área

Eletiva de Livre Escolha 1

60

 

 

 

 

 

Qualquer Área

Eletiva de Livre Escolha 2

60

 

 

 

 

 

Qualquer Área

Eletiva de Livre Escolha 3

60

 

 

 

 

 

TOTAL

 

180

 

 

 

 

 

 

QUADRO DE RESUMO DAS UNIDADES CURRICULARES

Área

CH Total

Carga Horária

CRÉDITOS

Presencial

Distância

Teórico

Prático

Unidade Curricular I

120

90

30

4

4

Unidade Curricular II

1200

900

300

47

33

Unidade Curricular III

165

 

 

 

 

Unidade Curricular IV

180

 

 

 

 

TOTAL

1665

 

 

 

 

 

Avaliação do Curso

A Comissão Própria de Autoavaliação (CPA) é responsável pelos processos de autoavaliação, conforme o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e demais diretrizes normativas. Na UNEMAT a Resolução n° 002/2005 - CONSUNI estabelece as diretrizes para a constituição e funcionamento da Comissão Própria de Autoavaliação (CPA) em consonância com o SINAES.

 

A avaliação institucional é realizada anualmente por meio de formulários para coleta de opiniões, são eles: formulário para coleta de opiniões dos acadêmicos, formulário para coleta de opiniões dos docentes, formulário para coleta de opiniões dos servidores técnicos, formulário para coleta de opiniões dos servidores técnicos dos cursos e formulário para coleta de opiniões dos gestores.

 

Os relatórios da avaliação institucional são orientadores para formulação de estratégias e ações que devam ser analisadas e priorizadas por docentes, gestores e profissionais técnicos no sentido de aperfeiçoar o processo ensino aprendizagem, avaliar o desempenho didático- pedagógico dos professores, dando subsídios para as ações de replanejamento, delineamento do curso e estabelecimento de metas para o alcance dos objetivos propostos no projeto pedagógico.

 

Quanto à avaliação do acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo será realizada simultaneamente ao processo de ensino, e contemplará a avaliação continuada por parte do professor por registro, em no mínimo, três momentos.

 

A ação educativa pressupõe processos de acompanhamento e verificação de assimilação dos conteúdos e o atendimento aos requisitos mínimos que o qualifiquem como profissional apto ao mercado de trabalho.

 

O processo educacional tem por base o trabalho com os conhecimentos historicamente acumulados, sendo sua elaboração e transmissão mediadas pelo professor, dentro do contexto do mercado de trabalho. Portanto, devem-se verificar fatores como a capacidade do acadêmico em acionar conhecimentos acumulados, buscar outros e estruturar o conteúdo pedagógico necessário ao exercício profissional.

 

Nesse sentido, o Curso Tecnológico de Gestão em Turismo propõe uma avaliação integral do aluno e de forma contínua, a partir dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares, provas, trabalhos e outros instrumentos específicos de cada disciplina. As provas aplicadas para avaliação do rendimento escolar são realizadas por meio de produções escritas, projetos, relatórios, resenhas, estudos de casos, seminários ou outras modalidades academicamente aceitas e constantes do plano de ensino, aprovado pelo Colegiado de Curso. Por meio da diversidade de instrumentos de avaliação deve-se verificar as competências técnico/profissionais, o quanto e quando fazer uso destas para solucionar as problemáticas do exercício profissional relacionadas às especificidades da prática profissional.

 

A avaliação do rendimento escolar é realizada por disciplina ou interdisciplinarmente, analisando-se o aproveitamento e a capacidade do acadêmico de acionar os conhecimentos.

 

A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do Professor e seu controle é realizado pela Faculdade de Ciências Agrárias, Biológicas e Sociais Aplicadas (FABIS). É vetado o abono de faltas, salvo os casos expressamente previstos em lei ou no próprio Regimento (Normatização Acadêmica), como por exemplo, a licença maternidade ou ao portador de doenças infectocontagiosas. Independente do aproveitamento e demais resultados obtidos, é exigido do aluno a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, sendo reprovado o aluno com frequência inferior ao exigido.

 

Além da frequência, o rendimento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares, provas, trabalhos e outros instrumentos de avaliação, em que será atribuída uma nota, expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez). O aluno que deixar de se submeter à avaliação prevista na data fixada, bem como se utilizar de meio fraudulento, será atribuída nota 0 (zero). Será considerado aprovado na disciplina, o acadêmico que atender as regras estabelecidas na Normatização Acadêmica da Universidade do Estado de Mato Grosso.