TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

Projeto Político Pedagógico

Arquivo do Projeto Político Pedagógico Vigente
Perfil Profissional

Ao completar 20 anos de implantação (2021) do Curso de Bacharelado em Turismo da UNEMAT foi repensado o perfil do egresso a partir das reflexões sobre: pesquisas discentes e docentes, reuniões de Colegiado de Curso, reuniões do Núcleo Docente Estruturante, Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), autoavaliação institucional, apontamentos das comissões de avaliação de curso, relatórios de ingresso e evasão, justificam a decisão de alterar a modalidade do curso superior e implementar o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo. Observa-se uma mudança no cenário nacional: redução dos cursos de bacharelado em turismo, abertura de cursos superiores de tecnologia e menor carga horária/tempo de formação. Outro aspecto, são as demandas externas e institucionais apresentadas à Universidade do Estado de Mato Grosso. Constantemente, prefeituras e empresas solicitam trabalhos relacionados à elaboração de projetos voltados à prática da gestão mercadológica, assim como a oferta da própria formação (nível superior) em turismo. De acordo com o “Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia”, o tecnólogo em Gestão de Turismo deve estar apto a diagnosticar o potencial de destinos e produtos turísticos; criar e implantar roteiros turísticos; planejar e gerenciar atividades relacionadas aos distintos segmentos de mercado do turismo; articular os diferentes agentes locais, regionais e internacionais da área; administrar e operar atividades em agências de turismo e transportadoras turísticas; gerenciar e executar procedimentos em meios de hospedagem, restaurantes e eventos; e, vistoriar, avaliar e emitir parecer técnico em sua área de formação. O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da UNEMAT deverá compreender o ambiente do mercado de trabalho no qual está inserido, e nesse sentido, durante a sua formação será estimulado a observar, analisar, propor e atuar em soluções para as situações reais, especialmente, no âmbito local e regional. Por fim, a construção do perfil do egresso almeja que este também encontre no empreender uma alternativa econômica durante e após a sua formação acadêmica, a partir da percepção da aplicabilidade das teorias e práticas do curso na sua realidade atual.

Candidato(a) à Área

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, os campos de atuação para o Tecnólogo em Gestão de Turismo são: Agências de Turismo; Centros gastronômicos; Companhias aéreas; Cruzeiros marítimos; Empresas de eventos; Empresas de hospedagem, recreação e lazer; Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assessoramento técnico e consultoria; Órgãos públicos com atuação na área; Instituições de ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente. As ocupações estabelecidas pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e destacadas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia para formados no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo são: Tecnólogo em Gestão de Turismo e Operador de Turismo.

Competências e Habilidades do Profissional

Assim, a construção pedagógica deve priorizar uma formação com competências e habilidades úteis na realidade do acadêmico, a ponto de capacitar e qualificar autônomos locais e apontar para sua participação no desenvolvimento turístico local. Com uma linguagem objetiva e palpável, abandonar, quando possível, o nível de abstração das habilidades a serem alcançadas e dos conteúdos das disciplinas. Além disso, estimular os acadêmicos a entender o que precisam para melhorar sua vida e encontrar no curso o sentimento de pertencimento e incluir o máximo possível e viável de atividades de cunho prático, desde os primeiros semestres da formação.

Metodologia

4. METODOLOGIAS E POLÍTICAS EDUCACIONAIS 4.1 Relação entre Ensino, Pesquisa e Extensão O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo entende que a Faculdade de Ciências Agrárias, Biológicas e Sociais Aplicadas constitui-se em unidade de planejamento e de articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, congregando o conjunto dos cursos independentemente das áreas do conhecimento e das modalidades dos cursos a ela vinculados. O ensino, a pesquisa e a extensão serão avaliados, observando as habilidades, conhecimentos e competências do aluno, adquiridas dentro e fora do ambiente da universidade, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo preza pela interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade por meio da participação e do contato com as questões complexas contemporâneas presentes no contexto social, em especial, onde o curso é ofertado, na Região do Vale do Araguaia mato-grossense. O ensino, a pesquisa e a extensão estarão voltados para a formação cidadã dos estudantes e constituída pela vivência dos seus conhecimentos, que, de modo interprofissional e interdisciplinar, seja valorizada e integrada à matriz curricular num esforço contínuo de revisão das práticas didático-pedagógicas para atender às especificidades do local. Espera-se que o desenvolvimento da capacidade empreendedora e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, estejam presentes na formação acadêmica, possibilitando a produção de bens e serviços e a gestão de processos em suas inter-relações geográficas, sociais e econômicas. As questões teóricas devem proporcionar um embasamento tal, que o profissional possa refletir, mas sobretudo, agir sobre o turismo, e seu impacto social engajado na direção da economia, do desenvolvimento tecnológico e do respeito à diversidade ambiental. Espera-se que a relação entre ensino, pesquisa e extensão, proporcione ao profissional a busca pela qualidade das atividades turísticas e das empresas de turismo, bem como a maximização dos efeitos positivos e minoração dos efeitos negativos que o turismo produz sobre a sociedade e sobre o meio ambiente. A formação em laboratórios, visitas técnicas, aulas de campo e estágio supervisionado, possibilitam aos profissionais em turismo desenvolver a capacidade de instalar a competência com o manejo de técnicas e instrumentos em condições novas e desafiadoras. E, que tais experiências sejam estímulo para pesquisa e extensão, buscando com criatividade soluções para desafios da área. Acredita-se que, quanto mais integradas estiverem as ações de ensino, pesquisa e extensão, mais integralmente estará sendo formado o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Turismo para o mundo do trabalho. Neste contexto, atividades como, participação em projetos de iniciação científica/pesquisa, ações e projetos de extensão, são instrumentos que contribuem significativamente para formação do egresso. 4.2 Integração com a Pós-graduação Acreditando na relevância da educação continuada em tempos de grande dinâmica econômica, social, cultural, tecnológica, espacial, em todo o mundo, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo tem a expectativa de ofertar cursos em nível de pós-graduação lato sensu nas áreas de Turismo e Hospitalidade, Gestão de Empresas Turísticas, Planejamento Turístico, entre outras. O corpo docente dispõe de profissionais com pós-graduação em nível de mestrado e doutorado e com experiência na coordenação e participação de projetos de pesquisa e de extensão, consolidados atualmente no Laboratório de Turismo (LABTUR), Núcleo de Estudos e Práticas Interdisciplinares em Turismo (NEPITUR) e Grupo de Pesquisa Turismo, Cultura e Meio Ambiente (TUCUM), registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 4.3 Mobilidade estudantil e internacionalização A mobilidade estudantil possibilita que alunos regularmente matriculados em uma Instituição de Ensino Superior (IES) realizem temporariamente disciplinas de seu curso em outras IES, nacionais ou internacionais, mantendo-se o vínculo com a instituição de origem. Na UNEMAT são consideradas como atividades em Mobilidade Acadêmica aquelas de natureza discente-curricular, científica, artística e/ou cultural, que visem à complementação e aprimoramento da formação do discente de graduação. A Política de Mobilidade Acadêmica na UNEMAT é regida pela Resolução nº 087/2015 – CONEPE. A Instrução Normativa nº 003/2019 - UNEMAT instrui a oferta de 3 (três) disciplinas de livre escolha em todos os cursos de graduação da UNEMAT, tal oferta tem como objetivo ampliar a formação do acadêmico, complementando e destacando as suas habilidades e competências. Neste contexto, fica a cargo do acadêmico a escolha do curso e IES em que irá cursar as três disciplinas, não importando a modalidade, pois os créditos são de livre escolha e podem ser cursados em qualquer curso da UNEMAT ou em Mobilidade Acadêmica em outras instituições de Ensino Superior. De acordo com a Resolução nº 087/2015 – CONEPE, discentes de outra IES em Mobilidade Acadêmica na UNEMAT serão regidos pelas normas desta IES, assim como os discentes da UNEMAT em Mobilidade Acadêmica deverão atender aos regulamentos da IES de destino. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da UNEMAT trabalhará de forma intensa e coordenada no estímulo e na promoção de fluxo de alunos nos programas de intercâmbio. O atual PPC busca, por meio do grupo de disciplinas eletivas livres, facilitar a mobilidade acadêmica. Além das informações aqui citadas, a resolução e Instrução Normativa supramencionadas trazem orientações mais detalhadas sobre os procedimentos a serem adotados pelos setores administrativos da UNEMAT e pelos discentes que entrarem em mobilidade acadêmica. 4.4 Tecnologias digitais de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem Segundo Valente (2014) a presença das Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação (TDICs) têm alterado visivelmente a maneira como recebemos e acessamos as informações nos dias atuais, mas infelizmente essas mudanças ainda não tiveram a mesma magnitude em relação à educação de nossos aprendizes. Para ele a educação ainda utiliza a mesma estrutura educacional do século XIX, emissor-receptor, tendo o professor como protagonista principal, detentor do conhecimento e objetivando atender a massa por meio de depósito de informação, ilustrada por Freire (1970) como educação bancária. Portanto, a questão fundamental no mundo atual é saber como prover a informação, de modo que ela possa ser interpretada pelos aprendizes e convertida em conhecimento. Um mundo onde a educação tem um papel fundamental e o compromisso de ajudar o aprendiz, ao dar sentido, significação e apropriação das informações produzidos pela humanidade. Para tanto, o professor é figura indispensável, pois conforme afirma Moran (2000), a inovação não se restringe a utilização das TDICs, mas sim a maneira como o professor apropria-se dos recursos tecnológicos para criar mecanismos que superem a reprodução de informações e levem a produção do conhecimento. Nesse contexto, as TDICs podem ser extremamente úteis como ferramentas cognitivas no processo de ensino-aprendizagem, desempenhando diferentes papéis como no uso de softwares, na construção de narrativas digitais, na educação a distância e na implantação da abordagem híbrida de ensino e de aprendizagem conhecida também como a sala de aula invertida. Para além da sala de aula, o Tecnólogo em Gestão de Turismo também precisará valer-se das ferramentas digitais para potencializar produtos e serviços, para tanto, o domínio de ferramentas de escritório, edições de imagens e vídeos, marketing digital e virtualização da marca são fundamentais para o profissional. No que tange ao uso do ambiente do Laboratório de Informática para as aulas do curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, Câmpus Nova Xavantina, a integração deste recurso é de livre escolha docente, ou seja, depende do interesse e da necessidade do professor. A esse tipo de utilização Tajra (2010) classifica como não sistematizada, sendo indicado para escolas/instituições de ensino que possuem professores em estágio avançado de integração tecnológica. A exceção ocorre para as disciplinas em que constem em seus ementários, créditos práticos no Laboratório de Informática. A integração com as TDICs ocorre também através do contato direto com Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizados para aulas EaD, tanto na carga horária de algumas disciplinas do Curso quanto por meio de disciplinas EaD oferecidas pela Universidade para acadêmicos que sentirem dificuldades principalmente nas áreas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês) e Matemática. Neste contexto, a UNEMAT utiliza o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) como ferramenta para registro, repositório de arquivos, ambiente de avaliação e gestão de atividades docentes. 4.5 Educação inclusiva Para garantir o direito de todos à educação, sem distinção entre as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero, a educação inclusiva no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo será realizada atendendo aos critérios estabelecidos na Resolução n. 011/2019 - CONEPE, alterada pela Resolução n. 051/2019 - CONEPE, sobre a Política de Ações Afirmativas da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.

Sistema de Gestão do Curso

5. ESTRUTURA CURRICULAR

5.1 Formação teórica articulada com a prática

Para a excelência da competência profissional de Gestão em Turismo, ele deve receber uma formação que contenha aspectos teóricos e práticos. Quanto aos aspectos teóricos espera-se que as diversas metodologias e técnicas apropriadas e instrumentalizadas pelo turismo estejam presentes na sua formação, possibilitando uma reflexão sobre o turismo e suas inter-relações geográficas, sociais e econômicas. As questões teóricas devem proporcionar um embasamento tal, que o profissional possa refletir sobre o turismo, tanto nas questões de planejamento e gerenciamento como de empreendedorismo e operacionalização de produtos e serviços. A formação em laboratórios, visitas técnicas, aulas de campo, atividades de extensão e estágios supervisionados, possibilitarão aos acadêmicos de turismo desenvolverem a capacidade de instalar a competência com o manejo de técnicas e instrumentos em condições novas e desafiadoras. Desta forma, trata-se da oportunidade dos discentes e docentes integrarem as teorias assimiladas à prática por meio da reflexão-ação-reflexão, propiciando experiências construtivas e únicas para formação do futuro profissional. A experiência prática trará um constante pensar sobre o “que pode fazer?”, “como fazer?”, e o “por que fazer?”, buscando com criatividade soluções para desafios da área, e a posteriori, possibilitará refletir e avaliar todas as etapas e o produto final de forma crítica e construtiva. A formação teórica articulada com a prática é uma abertura para o surgimento de novos parâmetros teóricos-práticos ou práticos-teóricos nos diferentes campos da pesquisa em turismo. I – aula teórica (código T): orienta-se pelo entrelaçamento de diversas áreas do conhecimento, para a construção de seu corpo teórico. No campo do conhecimento do Turismo, o currículo caracteriza-se e se expressa tanto na multidisciplinaridade (pela associação de disciplinas), como especialmente, na interdisciplinaridade (pela interação e construção de interconexões de disciplinas). Os créditos teóricos podem ser presenciais ou EaD, conforme definido em cada disciplina. Para as aulas EaD, deverá ser utilizado Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA definido pela Universidade. II – aula de campo, laboratório e/ou prática como componente curricular (código P): abrangem estudos localizados nos respectivos espaços de fluxo turístico, compreendendo visitas técnicas, inventário turístico, laboratórios de aprendizagem e de estágios. 5.2 Núcleos de formação 5.2.1 Núcleo de estudos de formação geral e humanística O núcleo de estudos de formação geral e humanística está relacionado com os aspectos filosóficos, geográficos, tecnológicos e culturais, que conformam as sociedades e o mundo do trabalho. Esse núcleo é fundamental para a compreensão da sociedade e do mercado de trabalho, contribuindo para o entendimento do turismo e o papel do profissional na atualidade. 5.2.2 Núcleo de estudos de formação específica O núcleo de estudos de formação específica relaciona-se ao eixo tecnológico Turismo, Hospitalidade e Lazer e as áreas tecnológicas Agenciamento de Viagem, Cozinha, Eventos, Hospedagem, Lazer e Restaurante e Bar. O núcleo também inclui fundamentos de Turismo, Lazer e Hospitalidade, Promoção de Eventos, Gestão de Negócios e Oferta de Serviços para melhor atender às necessidades do perfil que o mercado e a região exigem, além das áreas que a elas contribuem, e estabelecem relação com o turismo como a administração, comunicação, marketing, direito, economia, finanças e estatística, além de noções de língua inglesa. Refere-se aos conteúdos teórico-práticos localizados preferencialmente nos respectivos espaços de fluxo turístico, compreendendo visitas técnicas, inventário turístico e laboratórios de aprendizagem. Durante os estudos de formação específica, o acadêmico será levado a refletir sobre a aplicação do conhecimento na sua vida e na realidade que o circunda. O conhecimento específico deverá ser aproveitado na sua realidade imediata e com aplicação para provocar uma mudança social, econômica, política ou outra, no seu entorno. 5.2.3 Núcleo de estudos complementares/integradores O núcleo de estudos complementares/integradores é formado pela disciplina de estágio supervisionado, visando possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências do profissional em turismo aliando práticas interdisciplinares e transdisciplinares, adquiridas fora do ambiente acadêmico.

Avaliação do Curso

6.4 Avaliação A Comissão Própria de Autoavaliação (CPA) é responsável pelos processos de autoavaliação, conforme o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e às demais diretrizes normativas. Na UNEMAT a Resolução n° 002/2005 - CONSUNI estabelece as diretrizes para a constituição e funcionamento da Comissão Própria de Autoavaliação (CPA) em consonância com o SINAES. A avaliação institucional é realizada semestralmente por meio de formulários para coleta de opiniões, são eles: formulário para coleta de opiniões dos acadêmicos, formulário para coleta de opiniões dos docentes, formulário para coleta de opiniões dos servidores técnicos, formulário para coleta de opiniões dos servidores técnicos dos cursos e formulário para coleta de opiniões dos gestores. Os relatórios da avaliação institucional são orientadores para formulação de estratégias e ações que devam ser analisadas e priorizadas por docentes, gestores e profissionais técnicos no sentido de aperfeiçoar o processo ensino aprendizagem, avaliar o desempenho didáticopedagógico dos professores, dando subsídios para as ações de replanejamento, delineamento do curso e estabelecimento de metas para o alcance dos objetivos propostos no projeto pedagógico. Quanto à avaliação do acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo será realizada simultaneamente ao processo de ensino, e contemplará a avaliação continuada por parte do professor por registro, em no mínimo, três momentos. A ação educativa pressupõe processos de acompanhamento e verificação de assimilação dos conteúdos e o atendimento aos requisitos mínimos que o qualifiquem como profissional apto ao mercado de trabalho. O processo educacional tem por base o trabalho com os conhecimentos historicamente acumulados, sendo sua elaboração e transmissão mediadas pelo professor, dentro do contexto do mercado de trabalho. Portanto, devem-se verificar fatores como a capacidade do acadêmico em acionar conhecimentos acumulados, buscar outros e estruturar o conteúdo pedagógico necessário ao exercício profissional. Nesse sentido, o Curso Tecnológico de Gestão em Turismo propõe uma avaliação integral do aluno e de forma contínua, a partir dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares, provas, trabalhos e outros instrumentos específicos de cada disciplina. As provas aplicadas para avaliação do rendimento escolar são realizadas por meio de produções escritas, projetos, relatórios, resenhas, estudos de casos, seminários ou outras modalidades academicamente aceitas e constantes do plano de ensino, aprovado pelo Colegiado de Curso. Por meio da diversidade de instrumentos de avaliação deve-se verificar as competências técnico/profissionais, o quanto e quando fazer uso destas para solucionar as problemáticas do exercício profissional relacionadas às especificidades da prática profissional. A avaliação do rendimento escolar é realizada por disciplina ou interdisciplinarmente, analisando-se o aproveitamento e a capacidade do acadêmico de acionar os conhecimentos. A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do Professor e seu controle é realizado pela Faculdade de Ciências Agrárias, Biológicas e Sociais Aplicadas (FABIS). É vetado o abono de faltas, salvo os casos expressamente previstos em lei ou no próprio Regimento (Normatização Acadêmica), como por exemplo, a licença maternidade ou ao portador de doenças infectocontagiosas. Independente do aproveitamento e demais resultados obtidos, é exigido do aluno a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, sendo reprovado o aluno com frequência inferior ao exigido.

Além da frequência, o rendimento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares, provas, trabalhos e outros instrumentos de avaliação, em que será atribuída uma nota, expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez). O aluno que deixar de se submeter à avaliação prevista na data fixada, bem como se utilizar de meio fraudulento, será atribuída nota 0 (zero). Será considerado aprovado na disciplina, o acadêmico que obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) no período letivo. No entanto, o aluno que obtiver a frequência mínima e o aproveitamento com média inferior a 7,0 (sete) e igual ou superior a 5,0 (cinco), prestará Prova Final na disciplina, devendo obter média aritmética simples igual ou superior a 5,0 (cinco) para fins de aprovação. O aluno com frequência satisfatória, mas com média final inferior a 5,0 (cinco) estará reprovado na disciplina e deverá repetir o estudo da mesma.